julho 05, 2009

Golpes...

Choveu, durante a madrugada vulgarmente ciinzenta... Mas o dia amanheceu solarengo... Vêem-se apenas os rastos da chuva, deixados pelas poças de água, que terrenos irregulares permitem formar... Mas mais um dia de verão está a começar, mesmo que ainda abarque muitas nuvens no céu, ofuscando o Astro-Rei...

... Este, vai comparecendo de mansinho, proferizando um dia de intenso calor...

... Nesses espaços em que aparece á multidão, meu rosto arde há sua passagem, como se aqueles raios de sol, golpes fizessem na minha pele e, ao mesmo tempo, as finas gotas de transpiração que me caem pela face, mais se parecem gotas de "limão puro", infiltrando-se nos interstícios inflamados do meu rosto...

Absorvo o calor fugaz na epiderme, e quando o sol se vai, gasto-o sem me dar ao trabalho de uma gestão do mesmo fazer...

... Se sentir frio, na larga cama me deitarei, por entre os lençóis de flanela barata, oferecidos por minha mãe... Mas o sol reaviva-se a todo o instante, afirmando-se senhor...

Faz agora golpes mais frofundos, e não se vêem intenções de se acalmar nos próximos tempos... E aí eu renuncio... Baixando a guarda, dele me afasto, amparando-me, para, me permitir um restabelecimento desses mesmos golpes, que ainda ardem... e que num estado melancólico me deixaram....

2 comentários:

Anônimo disse...

Lindo...de muito bom gosto e percebi a sensibilidade nas suas palavras....parabéns...Fabio

José Silva disse...

obrigado fabio :)

forte abraço para o brasil :)